O Sol
Seria ele uma estrela?
De quinta, primeira ou inúmeras grandezas?
Seria ele uma bola radiante,
Que nos deixa vislumbrantes
E até estonteantes?
Sol, sol, girassol,
Astro brilhante,
Calor fumegante!
Por vezes nos incendeia.
Seus raios ardem, queimam,
Sem perceber, a nós bronzeia,
Seria o bronzeado uma capa?
Que com o tempo descasca
E a ele ninguém escapa?
Sol, sol, girassol,
Astro brilhante,
Calor fumegante!
Seremos os mesmos após raios constantes?
Teremos uma película protetora,
Contra avanços de UVA, UVB e toda a ação destruidora?
Que a nós, a cada um de nós avança numa força motora?
Sol, sol, girassol,
Astro brilhante,
Calor fumegante!
Que tantas vezes nos gira-gira na roda-viva,
E nem sempre nos mostra a saída,
E que tantas outras nos balança e lança...
E nunca se cansa de iluminar nossa andança...
Nos ensina que na vida só há esperança,
Àquele que canta e dança...
Mesmo em dias de chuva, mesmo em dias de sombra!
Quando o sol parece não mais existir...
Descobrindo na sua ausência,
Como é doce a presença de um novo porvir!
Sol, Sol, girassol, astro brilhante, calor fumegante!
Que a cada nascer,
Nos faz reviver e amadurecer,
Num constante crescer.
Mas sem nunca endurecer e esquecer,
O valor de um novo amanhecer!
Sol, sol, girassol,
Astro-Rei que brilha,
E a todos cintila.
Fazendo cada raiar do dia,
Ser mais novo e ser mais dia...
Sol, sol, girassol, astro brilhante, calor fumegante!
A cada manhã
Nova magia,
Que nos reserva,
A luz de um novo dia!
Sol, Sol, Girassol...
-ANDRÉIA MIRANDA-