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O Tempo...

O Tempo...

Tempo-Tempo-

Tic-Tac,

Faz o Tempo.

Será ele nosso amigo

Ou será nosso tormento?


 

Tic-Tac,Tic-Tac,

Tic-Tac, faz o Tempo.

Antes mesmo de sentirmos

Tic-Tac já fazia...

Já fazia o velho tempo.

Indiferente a nós existe,

Com ou sem ressentimento.



Tic-Tac,Tic-Tac,

Tic-Tac faz o tempo,

Será ele nosso amigo ou mero desconhecido?


 

Pequeno ou grande monumento?

Que contemplamos em um segundo,

Ou  num par de horas...ao sabor do vento,

Tic-Tic,Tac-Tac,

Relativa sua batida, relativo o seu momento?


 

Para uns somente TIC,

Para outros TIC-TEMPO.

Vez e outra escorre às mãos, aos dedos frágeis que não o sustentam,

Nos ferindo os sentidos racionais ou emotivos,

Sempre ele, o velho Tempo.

Por vezes corre livre, suave e ligeiro...

Este é o nosso conhecido, experiente e trigueiro...

Deixa em nós marcas fáceis e difíceis,

Quase sempre cicatrizes,

Da passagem dos momentos.

Tic-Tic,Tac-Tac,

Será breve ou longo o tempo?


 

O quê será de mim,

Se não me render ao sagrado e velho Tempo?

Que vive e sobrevive às intempéries dos momentos,

Tal qual milenares castelos que resistem às guerras e aos ventos,

Sejam eles breves brisas ou grandes tempestades em movimento,

Novos ou velhos, com ou sem lamento...

O quê será se não me render a este monumento?


 

Tic-Tac,Tic-Tac,

Tic-Tac, faz o Tempo.

Será ele senhor de mim,

Serei eu, seu rebento?

Tic-Tac,Tic-Tac,

Tic-Tac faz o Tempo.


 

Tantas vezes é cruel, austero , vil o velho Tempo,

Tantas outras nosso amigo, conselheiro, compreensivo...

E sem ressentimento.

É mesmo relativo esse velho conhecido:

O sagrado e bom Tempo,

Que se faz senhor de si, de mim e de ti,

Esse velho e novo amigo,

Que se refaz a todo o momento.

Será mesmo nosso amigo

Ou será nosso tormento?


 

Deixo a resposta para ti,

Já que eu a perdi,

Na passagem tão fugaz do momento,

Esse é o bom e velho Tempo!


 

O Tempo move, o Tempo espelha:

Os Homens, a criação e as universais platéias.

Será ele eterno, ou será apenas matéria?

Serenidade, perenidade..?

Finitude para o rei e a plebéia,

Tic-Tac, o que será que nos espera?


 

Onde tudo se inicia: começa e termina.

Cedo ou tarde chega o dia,

Em que o Tempo em sua sabedoria irradia

A  grande magia:

Quanto mais velho fica,

Mais novo se anuncia:

Experiência, sabedoria, novidade, luz do dia

Neste ou noutro mundo, Tic- Tac é o som que cria.

Tic-Tac, Tic-Tac,

Tic-Tac, faz o Tempo,

Relativa sua batida, relativo o seu momento?


Para uns somente TIC

Para outros TIC-TEMPO,

Algumas vezes faz só Tic,

Outras tantas: Tic-Tempo! 


-ANDRÉIA MIRANDA

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