Renovação
Mudança...transformação...
Convívio...revelação...
Faces escondidas ou submergidas de variada situação.
Situações e emoções,
Ou seriam ainda, todas elas novas partes de um vulcão?
Vulcão, sensação, erupção...
Partes dormentes ou serpentes que sorrateiras surpreendem os pés da
gente?
Renovações...Sensações...
Chegam de mansinho ou há muito... fazem seu ninho..?
E sem perceber, de “uma hora para outra” se aprontam,
Trazidas pelo vento ou pela nossa imaginação!
Uma coisa é certa:
São todas elas concebidas na vivência...convivência: sentimentos em
constante mutação,
Que fazem nascer a Fênix que existe dentro de cada um de nós:
pessoa...população
No milagre da renovação diária e sem explicação,
Seres em constante sede e fome de criação...
Sedentos pela água que jorra da fonte eterna,
Da renovação...
Que se faz diária: interna e externa,
Famintos pelo pão,
De conhecimento...de espírito,
Que existi e coexisti em nossa civilização,
Renovação...iluminação...sabedoria...ou seria apenas pão?
Consequências de uma vida, bem ou mal vivida,
Neste nosso estágio de constante provação,
E ainda, por nós sentida: apalpada, saboreada, visualizada, degustada
e ouvida,
Por muitos, por poucos ou apenas pelos loucos:
Loucos por sentirem gozo mesmo com todo o desgosto,
Loucos por serem leves e flutuantes mesmo com todos os infortúnios
constantes,
Loucos por fazerem o milagre da renovação tornar os dias mais
brilhantes e menos desgastantes.
É...acho que todos nós temos um pouco de loucos...ou seriam apenas
seres toscos
Que acreditam no milagre da renovação?
Oriunda ela de mudanças verdadeiras, profundas e duradouras...mas,
que não se fazem rápidas e nem do dia para a noite, de uma hora para
outra,
Em que a queima de vestígios daquilo que um dia já se foi...
Teima em juntar os pedacinhos,
Como cacos de vidro de nosso vitral (ou seria de nossa energia vital?)
Cacos estilhaçados pelo tempo da renovação,
Que faz nascer e renascer das cinzas a Fênix sedenta e faminta, que
existe em nosso coração,
Chamada: RENOVAÇÃO!!
Ou seria ela chamada VIDA,
RENOVA-VIDA em constante peregrinação?!
-ANDRÉIA MIRANDA-
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